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domingo, 30 de setembro de 2007

Silêncio

É noite. As batidas de meu coração interrompem o meu silêncio. Silêncio na alma, no quarto, coração em frangalhos. Ouve-se somente o barulho das ondas do mar, convidando-me para sair do fundo do poço. Meu peito explode. Estou profundamente triste e só. A lembrança e a saudade de alguém se alojam no meu íntimo. Lembranças de meus pais, de alguém que está no meu caminho. Passam-se as horas e eu rolo na cama, com saudade de alguém que não sabe que existo. Silêncio. Vida sem amor. Escuridão na alma, soluços baixinhos incontidos. Amanhece. O canto dos pássaros me chama para um novo dia de desencontras, sofrimentos, angustias... É no silêncio de minha vida, que agradeço a Deus por mais um dia. Um dia de silêncio.

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